segunda-feira, 29 de junho de 2009

Globo Vídeos - VIDEO - Cresce assustadoramente o uso da droga da obediência no Brasil

Globo Vídeos - VIDEO - Cresce assustadoramente o uso da droga da obediência no Brasil

 

O maior problema que crianças e adolescentes enfrentam é a falta de orientação de pais e Instituições educacionais. É quando criança, que disciplina, atenção, respeito, entre outras virtudes, devem ser ensinadas e cultivas pelos pais e na sequência pelas escolas.

Quando crianças não são orientadas em focar atenção nos afazeres e não são treinadas na disciplina – fazer o que não se gosta em um determinado tempo, para alcançar a longo prazo o que se quer – tornam-se impulsivas, consumistas, imediatistas e não conseguem desenvolver habilidades e potenciais para tornarem-se adultos bem sucedidos e equilibrados. Os pais perdem a autoridade nunca ensinada e cobram das escolas disciplina e boas notas. Ainda é pior quando pais acusam as escolas de não ensinarem bem os filhos. Os professores também não conseguem respeito e mais desorientados ficam as crianças e adolescentes. Quando esta situação se estabelece, a escola quer uma atitude dos pais, pois a criança/ adolescente torna-se incontrolável e intolerável. Neste momento delicado, fica mais  fácil levá-los ao médico/psiquiatra para que um psicotrópico resolva o problema rapidamente. Esse é o imediatismo e consumismo de pais e escolas.

Cuida-se dos efeitos e não da causa do problema. Quem mais sofre com esta situação são os jovens que se percebem fora do contexto sem entender o porquê.

Claro que em situações extremas, o medicamento deve ser utilizado junto com orientação aos pais, e uma reorientação psicológica e educacional à criança e adolescente.

Crianças e adolescentes precisam de boa educação para desenvolverem-se saudáveis em todas as áreas da vida.

Quem será o vilão desta história?

O que deve ser modificado?

Que os responsáveis por crianças e adolescentes façam uma reflexão profunda sobre o presente e futuro delas.

por Marly Molina

quarta-feira, 17 de junho de 2009

É possível aprender a ser feliz? | O POVO Online - Jornal do Leitor

A Filosofia contribui sobremaneira com as questões humanas. Refletir sobre o que queremos da vida deveria ser um hábito, que leva à saúde física, mental, emocional e por ai vai…

Creio que baseando nossos pensamentos em conceitos e princípios dos grandes filósofos da história, podemos nos orientar melhor no viver bem.

O texto a seguir nos remete a uma bela reflexão sobre a simplicidade do viver e recomenda que são os relacionamentos que nos fazem felizes. Será? Isto é o que Epicuro pensava. E você o que pensa? O que sente?

Você pode ser feliz apenas com a própria companhia?

O que vale a pena viver?

O que escolho viver?

O que é uma necessidade minha ou da sociedade?

Enfim, filosofia, psicologia, neurociências, e tantas teorias que ditam o viver bem. O que será que cada individualidade poderá construir para ser feliz??? Arisque-se, construa a tua, respeitando a si e ao próximo!

Boa reflexão!

por Marly Molina

É possível aprender a ser feliz?

O que mais propicia uma vida feliz são os relacionamentos humanos

Edilson Santana
23 Mai 2009 - 01h32min

As pessoas mais felizes do mundo não têm suas ruas asfaltadas, não dispõem de riquezas significativas e contentam-se com pouco. Para elas, a vida gira em torno da comunidade, da família e de tudo que podem fazer de bom às outras pessoas. Vida simples, trabalho honesto e nada de preocupação.
Será que dinheiro, consumo e poder podem trazer felicidade, se determinados anseios, apesar de satisfeitos, são sucedidos por outros e assim infinitamente, com uma rapidez que a mente humana não suporta? O conceito de riqueza é muito relativo. O sonho da independência financeira não passa de estímulos alucinantes impostos pelo sistema capitalista, provocando uma sede de poder, cujo objetivo a maioria da sociedade não alcança.
No entanto, dinheiro e prestígio estão no topo das metas a serem atingidas, à frente da família e dos amigos, o que é deveras surpreendente considerando-se que os valores que proporcionam felicidade encontram-se totalmente invertidos. O que mais propicia uma vida feliz são os relacionamentos humanos. Em seguida, vêm o sentimento de fazer algo útil, a perfeita condição de saúde e o gozo da liberdade. É redundante dizer, pois, que a maioria dos ocidentais ricos vive de modo inteiramente equivocado em relação aos seus valores. Fazem escolhas duvidosas, desejam uma segurança que provavelmente nunca alcançarão, sacrificam a autodeterminação por um salário mais alto e compram coisas que não necessitam, com a finalidade de impressionar gente das quais não gostam, com dinheiro que, efetivamente, não têm. Trata-se de um problema de dominação ideológica de cunho materialista, que suprime a vontade e impõe as regras do jogo.
Há mais coisas na vida que trazem felicidade do que apenas querer tudo. Desejos materiais geram um estado contínuo de insatisfação do qual não é possível escapar. Não são - por si só - o bem-estar e o dinheiro, nem mesmo idade, gênero, aparência, inteligência ou grau de educação, que tornam a vida plenamente feliz. A felicidade verdadeira é constituída, principalmente, por uma vida prazerosa, pela fruição de uma vida bem vivida, pela inclusão e pelo contentamento de desejos pessoais. Isso é razoável. A questão, entretanto, é como alcançar uma vida dessas. É possível obter uma meta tão desejável? É possível aprender a construir a própria felicidade? Em caso positivo, como fazê-lo?
Em resposta, Epicuro, filósofo grego que nasceu por volta de 341 antes de Cristo, na ilha de Samos, sugere que não é a posse, mas as relações sociais que trazem a felicidade mais duradoura. Os epicuristas, de maneira geral, defendem que uma pessoa equilibrada é a que retira sua felicidade das muitas pequenas alegrias da vida, a que vence os seus medos e a que vive em harmonia com os outros.
A psicologia contemporânea concorda com o velho pensador ao dizer que a felicidade pode e deve ser produzida e, para tanto, recomenda: “Quem não ocupa sua mente faz com que ela diminua em um processo que, usualmente, é acompanhado por sentimentos de desprazer”. Complementa Epicuro: “A regra é viver em sociedade!”. E explicava aos seus discípulos a importância de apreciar o “aqui” e o “agora” – o ramo das flores, a beleza das formas. “Prazeres escolhidos e nos quais nos concentramos aumentam a alegria de viver e tudo o que fazemos deve ser feito por inteiro”. “Antecipar o futuro rouba o momento”. “Exigir demais ou de menos de si mesmo são erros comuns”. A sabedoria da felicidade recomenda não levar a vida muito a sério e aprender a evitar algumas fontes de desprazer. Uma das mais danosas é a comparação. Quem compara perde e se angustia.
Ademais, lidar de modo leve com a contrariedade é uma sábia atitude. Saber extrair da própria infelicidade o seu lado bom. Certas pessoas que carregam grandes sofrimentos físicos dizem que viveram mais intensamente desde o início de sua doença. Crises, dificuldades e até golpes fatais possuem também seu lado curativo.
Por outro lado, é importante não insistir em circunstâncias nas quais não há o que mudar. De que adianta enaltecê-las sem as mínimas condições para concretizá-las?
A questão da felicidade, filosoficamente falando, pode até estar esclarecida. Porém, do ponto de vista da psicologia, ainda há muito a ser desvendado. Até quando a humanidade permanecerá tão próxima e, ao mesmo tempo, tão distante, da bem-aventurança, embora, de certo modo, seus caminhos possam ser ensinados e apreendidos?

É possível aprender a ser feliz? | O POVO Online - Jornal do Leitor

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Rivotril: a tarja preta mais vendida no País

         Parece que a maioria dos jovens segue o exemplo dos pais e antes ampliar a mente com raciocínios e sentimentos equilibrados e fortalecidos, preferem ser dominado e anestesiados por por vícios e exageros de todos os tipos. Vale salientar que qualquer exagero no uso de substancias, comportamento ou sentimento, que acarrete problemas de convivência ou a si próprio, requer tratamentos psicoterápicos adequados a cada caso, que modifiquem a forma de pensar, sentir e viver, sem que a vida perca o sabor, seja ele “amargo”, “doce”, “azedo”, “ácido” ou “salgado”…

       A vida só poderá ser BEM VIVIDA caso possamos experimentar e aproveitar o melhor que ela nos oferece. Sugiro o filme “Equilibrium” onde o tema se reporta ao uso de substancias que bloqueiam os sentimentos com a intenção de equilíbrio. Quanto sabor se perde…

por Marly Molina

Rivotril: a tarja preta mais vendida no País

31/05/2009 - 09:32 - Lecticia Maggi, repórter do Último Segundo

SÃO PAULO - Na lista dos remédios mais vendidos no País nos últimos 12 meses, o ansiolítico Rivotril está em segundo lugar, de acordo com o Instituto IMS Health, que audita a indústria farmacêutica. O remédio perde apenas para o anticoncepcional Microvlar. Considerando apenas os medicamentos de tarja preta, ele é o primeiro da lista.

Arquivo pessoal

Luana (de preto) toma Rivotril há 6 anos

A alta no consumo de um remédio, que só pode ser vendido com retenção da receita, é assunto polêmico entre a classe médica. Especialistas ouvidos pela reportagem do Último Segundo apontam pelo menos três fatores para explicar este consumo exagerado: uma preocupação maior com a saúde mental, a falta de consciência de alguns pacientes que ignoram a recomendação médica e o despreparo de parte dos profissionais de saúde.

Segundo o psiquiatra Edson Capone de Moraes Junior, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o modelo médico existente, que separa corpo e mente, contribui para o aumento nas prescrições do Rivotril. “Ao invés de atuar no problema, trata-se a consequência”, diz. “Há médicos que não diferenciam quadros de depressão, ansiedade e psicose, e para todos indicam o mesmo remédio”.

O psiquiatra afirma que o Rivotril – há 35 anos no mercado - passou a ser considerado uma das opções mais “seguras” pelos médicos por ter boa tolerância no organismo. “Você não erra muito. Ele é facilmente aceito pelos pacientes”, afirma, acrescentando que, se houvesse psiquiatras para realizar o diagnóstico correto, não seria necessário tanto Rivotril.

“Alguns médicos quando se deparam com pacientes com distúrbios mentais é comum iniciarem o tratamento com um ansiolítico. Então, se não resolvem o problema, passam para um antidepressivo”, afirma.

O psiquiatra e psicanalista Plinio Montagna, presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, acrescenta ainda que, graças aos “bilhões de dólares injetados na publicidade de laboratórios farmacêuticos”, hoje não existe mais o receio em tomar uma medicação para distúrbios psiquiátricos. “Existe até certa glamorização da medicação”, considera.

Uso controlado

Para o Rivotril, não há consenso sobre o tempo seguro de uso. A dependência ao medicamento varia conforme a dose e a predisposição do paciente, mas, segundo Junior, o uso não deve passar de quatro meses. “Se o paciente é extremamente ansioso não posso tratá-lo com Rivotril a vida inteira”, afirma.

O Rivotril tem cinco ações principais no organismo. Serve como anticonvulsivante para casos de epilepsia, relaxante muscular, ansiolítico, hipnótico e sedativo, sendo que, na visão de Junior, são as três últimas funções que impulsionaram as suas vendas.

A princípio, ele era divulgado entre a classe médica apenas como um anticonvulsivante, sendo os seus demais usos conhecidos e ampliados nos últimos anos.

O medicamento é da classe dos benzodiazepínicos, como Lexotan, Valium, Diazepam e Frontal, e tem como princípio ativo o clonazepam. Junior explica que a substância é absorvida pelo organismo, passa pela circulação sanguínea e age em um sistema chamado Gabaérgico, inibindo a atividade cerebral e acalmando. “Ele é um dos mais potentes. Se tiver três benzodiazepínicos concorrendo no seu cérebro, ele chega primeiro”, afirma.

No entanto, Junior esclarece que apenas para casos de epilepsia ele é usado sozinho. Em casos de depressão e transtorno bipolar, por exemplo, é apenas adjuvante e serve para complementar o tratamento principal.

“Não vivo sem”

Arquivo pessoal

Luiz não conseguia parar com Rivotril

Mas muitos ignoram o uso correto do medicamento. A funcionária pública Luana Cardoso, de 24 anos, de Porto Alegre, é um exemplo de paciente que não segue o prescrito pelo médico. Ela afirma que toma Rivotril há seis anos “entre idas e vindas” e "faz de conta que segue as recomendações médicas", mas, na verdade, administra do seu jeito.

Após ter tido uma Síndrome do Pânico, o psiquiatra recomendou que tomasse dois comprimidos de Rivotril por dia, um pela manhã e outro à noite. Mas Luana só faz isso de segunda à quinta-feira. Aos finais de semana, não toma para poder ingerir bebida alcoólica. “Minha família toda usa Rivotril e como já vi o que acontece com quem usa e bebe prefiro não arriscar”, afirma. O medicamento potencializa o efeito do álcool e, em doses muito altas, pode levar ao coma. “O médico sempre diz que não o engano, só estou me enganando, mas não vou viver mais ou menos por causa de um remédio”, diz.

Um dos sinais de tolerância do corpo ao remédio é precisar de doses cada vez maiores para alcançar o efeito desejado, além do que o psiquiatra Junior chama de “necessidade subjetiva” do uso da substância. “Antes, o paciente tomava quando estava muito nervoso. Depois, a qualquer sinal de ansiedade”, afirma.

O estudante V.G.A, de 23 anos, é um dos que diz não conseguir mais viver sem o remédio. Começou a tomar há três anos por indicação do médico, após ter um surto psicótico, provocado, principalmente, segundo ele, pelo uso assíduo de maconha. “Era uma pessoa ansiosa e tinha sintomas de depressão, mas a cannabis mascarava isso”, considera.

Após o surto, quando V.G.A afirma que teve “pensamentos absurdos e mania de perseguição”, o médico o receitou um antidepressivo e 6 gotas de Rivotril por dia. “Hoje estou tomando 25 gotas por conta própria, à noite. Não durmo caso não tome. Me considero viciado”, conta.

O bancário e estudante de psicologia Danilo Perucci, de 22 anos, também não vive sem o remédio. Ele procurou um psiquiatra após ficar com insônia por problemas familiares. Para o sono, recebeu uma caixinha de Rivotril. Hoje, admite que faz um uso “cíclico” do medicamento, toma seis meses e para seis, sem seguir qualquer recomendação. “Uso por conta própria, só retorno para pegar outra receita”, confessa.

Perucci, que se diz “dependente psicológico” do remédio, afirma que nunca teve problemas para conseguir novas cartelas. “Eu vario entre três psiquiatras do meu plano de saúde que me receitam Rivotril sem muitas perguntas”, conta.

Saúde em risco

A partir de dois meses, médicos dizem que o uso deve estar sob constante monitoramento. Além da dependência química, que é o maior dos riscos e pode ser irreversível, o uso contínuo por anos pode causar perda de memória, irritabilidade e até mesmo depressão. Durante a gravidez, pode até mesmo causar aborto. “Como todos os sedativos do sistema nervoso central, em doses muito altas podem causar sonolência, reflexos diminuídos, confusão, coma, parada respiratória e, no extremo, morte. Mas as doses precisam ser muitíssimo altas”, acrescenta Montagna.

Para quem resolve parar com Rivotril o caminho nem sempre é fácil. O estudante de direito Luiz Roberto Blum, de 26 anos, demorou seis meses para conseguir. “Um psiquiatra me disse: ‘pare de tomar hoje’, mas eu não consegui ficar um dia sem. Tive sintomas de pânico e náuseas”, revela.

Aos poucos, Blum conseguiu substituir o remédio por outro ansiolítico, mas demorou seis meses para conseguir parar completamente. “O médico sempre me dizia para tomar somente quando necessário, o problema era que eu sempre achava necessário”, lembra.

Ansiedade necessária

De acordo com psiquiatras, a linha que separa a ansiedade natural daquela que deve ser tratada é delicada e, caso não seja avaliada com cuidado, o paciente corre o risco de eliminar emoções importantes para o desenvolvimento da mente. “Certo grau de ansiedade é necessário e inerente à condição humana”, afirma Junior.

Montagna completa que a ansiedade funciona como propulsora da ação e do pensamento. “É uma espécie de combustível para o funcionamento do ego. Podemos compará-la com a tensão das cordas de um violão. Se estão muito frouxas, não sai música. Se muito estiradas, podem até romper-se e também não haverá música. Num grau de tensão ótimo, aí, sim, podemos extrair música”, explica.

Mesmo quando considerada uma doença, os especialistas concordam em dizer que nem sempre o tratamento com remédios é a melhor opção. É preciso verificar os motivos que estão causando a ansiedade e atuar neles. “Muitas pessoas acham que tomando drogas de última geração estão sendo bem tratadas, mas, muitas vezes, é preciso diminuir as dosagens para que o paciente tenha outra dimensão do que acontece. A psicanálise pode ser bastante útil nesses casos”, completa Montagna.

Ranking dos medicamentos mais vendidos no País

Até Março de 2009


Microvlar


Rivotril


Puran A-4


Hipoglós Na


Busco-a Composto


Neosaldina


Salonpas


Novalgina


Ciclo 21

10°
Sal De Eno

2008


Microvlar


Rivotril


Puran A-4


Hipoglós Na


Neosaldina


Busco-a Composto


Salonpas


Tylenol


Novalgina

10°
Ciclo 21

2004

Fonte: IMS Health


Microvlar


Neosaldina


Hipoglós Na


Busco-a Composto


Novalgina


Rivotril


Tylenol


Cataflam


Neovlar

10°
Luftal

Leia mais sobre: Rivotril

Brasil - Último Segundo - Rivotril: a tarja preta mais vendida no País

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Casais, filhos e as realizações de cada fase.

Parece que as coisas estão mudando para melhor! A responsabilidade por viver bem e a realização de antigos projetos ou a criação de novos pode ser retomada quando a tarefa de educar e criar filhos não é mais necessária em tempo integral. A construção dos filhos é uma fase importante, que requer atenção e dedicação. Não há necessidade em fixar papeis adquiridos pelo resto da vida. Criar filhos não é um fardo, é apenas uma fase de riqueza e aprendizado que optamos experimentar e nos permite sabedoria para viver bem as próximas e novas fases que virão!

por Marly Molina

COMPORTAMENTO

Casais realizam antigos sonhos após saída dos filhos de casa

19/02/2009 - 20:00 | Da equipe Portal VIA

 

"Vocês já são homens. É hora de seguir seus próprios caminhos", disse o desenhista e professor universitário Fábio Mestriner, em 2000, aos filhos Igor, então com 19 anos, e Bruno, 17. O caçula foi morar com uma tia, o mais velho dividiu apartamento com um amigo, e Fábio recomeçou a vida com sua mulher, Ana Carletto, como no dia do seu casamento, há 32 anos.
O casal vendeu a casa -então quartel-general dos amigos dos filhos tomado por duas bandas, namoradas e torcidas de futebol- e mudou-se para um pequeno apartamento. De móveis, levaram apenas um colchão -como em 1976, quando alugaram um apartamento.
E agora realizam um projeto de quando se casaram: com o dinheiro da venda da casa, compraram um terreno ao lado de uma reserva florestal e constroem uma casa onde poderão trabalhar com arte. Os filhos serão apenas convidados.
A idéia de transformar a saída de casa dos filhos numa época de planos comuns a serem realizados e tempo (de qualidade) a ser compartido tem ganhado força. E derrubado a teoria de que a mudança deixava o ninho vazio e um rastro mais de tristeza do que de alívio.
Estudo da Universidade da Califórnia (EUA), que analisou por 18 anos a satisfação com o casamento de 123 mulheres, mostrou que a qualidade do tempo que os parceiros passam juntos melhorou com os anos.
As entrevistadas julgaram o próprio relacionamento conjugal desde os 40 anos, quando os filhos ainda moravam com a família, até os 60 anos, quando eles já tinham deixado a casa.
Os resultados mostraram que as mulheres se tornavam mais felizes com os anos. "Os casais se tornaram mais felizes com o casamento. Não houve evidência de que o ninho vazio fosse devastador para as mães", disse à reportagem Sara Gorchoff, do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia.
O "ninho vazio" não representou apenas mais tempo ao lado do outro. A pesquisa mostrou que a companhia ganhou mais qualidade -fator fundamental para que a satisfação com o casamento se elevasse. "Para o casal, é uma forma de aproximação, a oportunidade de retomar projetos inacabados ou interrompidos pela chegada dos filhos. Isso é um aspecto positivo", analisa Silvia Pereira Benetti, professora do programa de pós-graduação em psicologia da Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos).
Fonte: As informações são da Folha Online.

Fonte: Gazeta do Sul

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

CRISE e o VENTO…

O Texto a seguir reúne algumas definições sobre CRISE. Parece-me importante refletir sobre elas.

Acrescento aqui alguns frases que auxiliam na reflexão:

  • Pense diferente! Tire o “s” da CRISE…
  • Mudança, a única certeza estável!

Vamos aproveitar as oportunidades que as situações da vida nos oferece!

BOA CRISE A TODOS NÓS!!!

por Marly Molina

Saúde em Pauta

Colunista: Adriana Karla - Enfermeira
- 03/02/2009

Atualmente, crise é a palavra que mais temos ouvido falar. Crise no mercado financeiro, crise no mercado imobiliário, crise mundial... O termo oriundo do latim tem a mesma equivalência da palavra vento. Ou seja, um fenômeno gerado por mudanças ou movimentos, influenciado por diversos fatores, sejam eles internos ou externos.
No campo da Psicologia, o conceito de crise é explicado como toda a situação de mudança a nível biológico, psicológico ou social, que exige da pessoa ou do grupo, um esforço suplementar para manter o equilíbrio ou estabilidade emocional. Pode ser definida como uma fase de perda, ou uma fase de substituições rápidas, em que se pode colocar em questão o equilíbrio da pessoa.
Embora uma crise nos deixe vulneráveis e nos imponha a níveis elevados de estresse precisamos estar preparados para enfrentar as situações adversas e termos a capacidade de adaptação.
A atitude e o comportamento do indivíduo frente a momentos difíceis é muito importante, ou seja, saber gerenciá-los é fundamental para manter a saúde e o bem estar biopsicossocial.
Um estilo de vida saudável é a escolha de um conjunto de ações habituais que favorecem o bem-estar, a saúde e a melhoria da qualidade de vida é o processo de capacitação para atuar no controle dos fatores determinantes da saúde.

Fonte: EMPAUTA.NET - PARA QUEM TEM PRESSA DE NOTÍCIA.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Religiosidade e sabedoria...

             Esta matéria diz respeito a nossas crenças. Ter uma reflexão raciocinada  e uma critica lógica faz com que as crenças – necessárias a todos os humanos – estejam a nosso favor e não prejudiquem a vida.

Nossas verdades únicas e exclusivas devem contribuir para o bem viver sempre. Não importa  se somos teístas, ateístas, ocidentais ou orientais.  Importa sermos sábios quando fazemos uso de nossos valores.

Boa Leitura…

  por Marly Molina

Agora e na hora da cruz

Por Pe. Zezinho, scj

Não faz muito tempo recebi de médicos amigos o aviso de que deveria me submeter a uma batelada de exames. Havia suspeita de disfunção orgânica séria. Amigos e familiares se mobilizaram e oraram intensamente por mim, pelo que muito agradeço. Como os médicos anteciparam a possibilidade de cirurgia e tratamento incômodo, as orações aumentaram. Quem parecia menos abalado era eu mesmo. Alguém perguntou se minha despreocupação era calma, espiritualidade profunda ou estava apenas disfarçando o que sentia. Expliquei que sou padre católico e vejo doenças e mortes com freqüência.

Meus pais foram paralíticos e talvez eu tenha assimilado o seu comportamento sereno diante da dor. A família tem muito a ver com o conceito de vida e de morte. O jeito de os pais levarem a cruz funciona como catequese da esperança.

Mas lembrei também que, como católico, aos sessenta  cinco anos, depois de haver lido tantos livros de teologia e de psicologia e escrito tantos outros, tinha o dever de raciocinar como sacerdote católico. Nós, católicos, levamos no peito a mística da cruz. Enchemos nossas casa e paredes de crucifixos. Essas imagens de Jesus sofredor ajudam na hora difícil.

Foi Ele quem disse que não é digno dele quem renega a própria cruz. ( Mt 10,38 ) Ele nunca disse que quem o seguisse não sofreria. Ao invés de venha comigo e não sofram mais, avisou: Vocês serão odiados (Mt 10,22 ) E disse que amenizaria nossas dores,mas não as eliminaria. Seu jugo era suave, mas era jugo e seu peso, leve, mas era peso.(Mt 11,30) Não aceitou a doutrina de que a cegueira de um homem era fruto do seu pecado, ou de seus pais (Jo 9,1-4 ) Isso põe um desafio a cristãos que andam se purificando dos pecados dos seus antepassados, de avós ou tetravôs. O cristianismo não segue mais essa doutrina que vem de antes de Cristo. Jesus morreu para que perdêssemos o medo do nosso ontem e dos nossos amanhãs.

Na verdade cada cruz é uma cruz e cada caso é um caso. Deus e só Ele sabe o porque daquela provação. Nem todo o sofredor sofre por ter sido pecador e nem toda enfermidade é castigo. O pregador que diz que determinado caroço ou câncer veio do demônio, que prove o que disse! Falar e assustar os outros é fácil. Provar que sabe é muito mais exigente e profundo. Quem disse que a onda  tsunami de 2004 que matou 250 mil pessoas era castigo de Deus, teria que provar que realmente foi castigo e por quais pecados cada qual morreu e porque tantas crianças puras também morreram no colo de suas mães.

Jesus sofreu e, entretanto, não tinha pecado pessoal. A dor é universal e está em tudo o que é vivo. Quando ela vem, é preciso pedir luzes para saber o que fazer com ela e os pregadores precisam pedi-las para não falar do que não sabem. Deus tem dado aos cientistas e médicos a sabedoria de vencer a maioria das dores, e aos cristãos serenos a capacidade de não brincar de saber o  que ninguém sabe.  A dor é um mistério.

Finalmente lembrei-lhe que oramos todos os dias para que seja feita a vontade de Deus  e pedimos a Maria pelo menos cinco vezes ao dia que ore conosco e por nós, agora e na hora da nossa morte.

Quando vem a noticia de que talvez conheçamos a Deus face a face mais cedo do que esperávamos ir, podemos fazer como São Francisco na sua cegueira, ou agir como outros que não aceitam de jeito algum a cruz que levam. Os exames disseram que dessa vez ainda fico por aqui, mas que devo me cuidar tomando os remédios que irmãos cientistas descobriram. Quando vai ser o próximo aviso, não sei. Mas, que Deus avisa, Ele avisa! Não fugir do assunto, orar e meditar ajuda! Paciência, também!

Pe. Zezinho, scj – São Paulo/SP

(Catolicanet.com)

1/30/2009

Fonte ::: Jornal União ...

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

.:: Sem culpa na hora de educar os filhos ::.

Comportamento. Livros que prometem ajudar a criar os filhos distorcem a teoria do trauma desenvolvida pela psicologia e tornam os pais reféns de modelos que não são aplicáveis a todas as crianças
Sem culpa na hora de educar os filhos
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Um amontoado de manuais com suas regras e listas tornou a paternidade um sacrifício permanente

Andréa Castello Branco

Desde que o mundo é mundo, as crianças nascem e crescem educadas pelos pais. Salvo exceções, sempre foi deles a responsabilidade de transmitir princípios e regras de convivência baseados em suas convicções e experiências pessoais e familiares. Mas, na última década, os manuais de como educar os filhos transformaram um ato cultural dos mais antigos dentro da civilização em um enorme desafio, uma função cercada de regras, cuidados e listas do que "pode" e "não pode" que mais apavoram do que tranqüilizam. A maternidade/paternidade se transformou num exercício de sacrifício, de abstenção dos próprios princípios, num "pisar em ovos" para alcançar a idealizada harmonia familiar.
A maioria dos livros ou textos sobre o tema veiculados na mídia utiliza a psicologia como matéria-prima, em especial a teoria do trauma, segundo a qual situações adversas de qualquer espécie causariam danos irreparáveis à vida emocional das crianças. Passada a fase aguda da auto-ajuda para os pais, esses manuais começam a ser vistos com desconfiança por um motivo simples: não existe receita para educar uma criança.
"O maior problema nesse tipo de literatura é que ela não oferece subsídios para que os pais conheçam melhor seus filhos, que é a base para uma boa educação. Há uma culpabilização excessiva e, com isso, os pais se tornam inseguros em relação a como agir, se sentem obrigados a admitir tudo. E não se pode admitir tudo", afirma Cláudia Souza, psicóloga com especialização em psicopedagogia.
Medo Excessivo. Segundo a psicóloga, ao contrário do que se pensa, as pequenas atitudes no cotidiano - como repreender, punir, demonstrar raiva, impaciência ou cansaço - não são capazes de causar traumas como temem os pais. "Para traumatizar uma criança é necessário mais de uma causa. Não é um gesto, um ato, que vai provocar isso. E trauma também não é o fim do mundo, não tem que ter medo disso, existem, inclusive, aqueles considerados sadios", explica Cláudia Souza.
Jacques Akerman, professor de psicologia do Centro Universitário Fumec, também vê exagero na abordagem dos livros que se propõem a ajudar na criação dos filhos. "A gente não controla o que traumatiza ou não. Prefiro trabalhar com um referencial um pouco mais amplo, com a idéia de uma peneira mais grossa. A violência, a questão da sexualidade e, principalmente, esses dois juntos, certamente são experiências traumáticas. O importante é evitarmos o psicologismo, os manuais que dizem o que posso ou não posso fazer, porque senão os pais ficam sem função."
Segundo ele, a frustração tem um papel importante na formação da personalidade adulta, embora os pais queiram evitar todo tipo de sofrimento. "É com a frustração que as crianças aprendem que não se pode ter tudo. O sofrimento, quando é sustentado e amparado pelos pais, tem essa função de retirar a criança da dimensão perversa. E o que é a dimensão perversa? É quando você finge que não vê a lei, as regras de convivência. O noticiário está cheio de adultos assim", compara.
Experiência. Zenaide Faria, 28, enfermeira e mãe de Lucas, 10, e Ana Clara, 2, diz que recorreu aos guias quando teve o primeiro filho, pois, aos 18 anos, ficou insegura sobre como deveria educá-lo. Contudo, não ficou satisfeita com os conselhos que encontrou. "Muita coisa saía fora da minha realidade. Além disso, as crianças são diferentes e os pais também são diferentes, não dá pra seguir modelo nenhum. O dia-a-dia te coloca situações que não estão nos livros", diz.
Para Zenaide, as crianças são naturalmente manipuladoras e pedem limites o tempo todo, mas a culpa dos pais por não estarem tão presentes na vida dos filhos é o que torna a educação mais difícil. "O limite da criança é o limite do pai e da mãe. Os livros podem orientar, mas não dão conta de moldar os pais. Você pode segui-los até um certo ponto, mas ninguém consegue fingir o tempo todo. Vai ter uma hora em que você vai ser o que realmente é, aí a criança vai ficar confusa", diz.
Quanto aos traumas, a enfermeira diz não se preocupar com eles na criação de Lucas e Ana Clara. "Tem muita coisa que está fora do nosso controle. O Lucas ficou traumatizado com a morte da avó, é um trauma que não tenho como impedir, ele tem que passar por isso. Não dá para criar um filho se preocupando com trauma. Você tem que ser um educador, com muito amor, com muito carinho, mas nunca esquecer a função do limite", finaliza Zenaide.


Efeito colateral
Insegurança pode levar ao desamparo
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A adoção de receitas para a criação dos filhos pode ter efeitos negativos para todos: os pais se sentem culpados e inseguros e os filhos, desamparados pela indecisão de quem deveria lhe dar segurança. Segundo a psicóloga Cláudia Souza, nada mais prejudicial aos filhos do que pais inseguros e vacilantes quanto aos limites de liberdade.
“A culpa afrouxa o limite. Os pais não devem ser autoritários, mas eles são a única autoridade para a criança. Sem isso, ela fica angustiada porque precisa ter certeza de que aqueles pais dão conta dela, que o amor é suficiente para superar as agressões, as birras”, diz a psicóloga, ressaltando que é natural que a criança teste os pais para saber até onde podem ir.
Cláudia não defende a repetição do modelo de educação que os pais tiveram, mas a seleção daquilo que pode ser importante repassar aos filhos. “Nossa geração foi criada com muita ameaça, muito medo. Então precisamos pensar em outros recursos para não cair nessa armadilha. Mas é fundamental levar em conta os próprios princípios, seguir um pouco a intuição”, aconselha a psicóloga.
Anti-receita. Para Jacques Akerman, além de fugir das receitas prontas, pais e mães ainda têm que lidar com a contradição de criar os filhos num mundo extremamente permissivo e, ao mesmo tempo, ter que colocar regras e condições. “O que a cultura pós-moderna prega? Que você aproveite a vida ao máximo, tenha tudo, consuma ao máximo. Os pais estão imersos nessa cultura, por isso não devemos culpá-los de nada. O limite fica prejudicado mesmo, fica vacilante porque eles estão na contramão, na contra-corrente da ordem vigente, de um fato histórico”, analisa.
Como cada criança é única e não vem com uma “instrução de uso”, Cláudia diz que o melhor caminho para uma educação saudável é os pais investirem no autoconhecimento e na observação dos filhos, seja nas brincadeiras, na relação com outras crianças ou em conversas em casa.
“A partir daí, a resposta que todos procuram – como devo fazer? – vai surgir”, diz, ressaltando que a informação sempre pode ajudar, mas nada pode ser levado ao pé da letra. “Cada filho é um universo e a cada novo filho inicia-se a mesma tarefa do zero, pois cada criança tem a sua singularidade.”
Para ela, a ideologia do super-homem, do profissional polivalente, não deve desumanizar a relação com os filhos. “Eles também precisam conhecer os pais, saber que temos limites, que erramos, que somos humanos. Um dia pode escapar uma palmada e isso não deve virar um drama”, comenta.

O que ler sobre o assunto
“A Criança, sua Doença e os Outros”
Maud Mannoni Ed.Via Lettera
“Ouvindo uma Criança”
T. Berry Brazelton Ed. Martins Fontes
“O que Toda Criança Gostaria que Seus Pais Soubessem”
Lee Salk Ed. Record
“A Psicologia da Criança”
Piaget Ed. Difel
“Conversas sobre Educação”
Rubem Alves Ed. Verus
“Teoria sobre a Sexualidade
Infantil” Sigmund Freud
“Diário de Escola”
Daniel Pennac Ed. Rocco
“Uma Educação Adaptada à Sociedade Globalizada”
Edgar Morin Ed. ISBN

Fonte .:: O TEMPO ::.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Hipnose liberta memórias de vidas passadas - JN

 

Brian Weiss defendeu, em Lisboa, teses controversassobre reencarnação e reencontro de almas gémeas

00h30m

HELENA NORTE

Muitos problemas psicológicos e físicos têm origem em vidas passadas, a cujas memórias é possível aceder através da hipnose. Esta polémica tese foi defendida, em Lisboa, pelo psiquiatra Brian Weiss.

"É possível aceder a vidas passadas da mesma forma que se acede a qualquer memória, seja da infância ou de quando se era bebé. Regredir significa simplesmente voltar atrás no tempo", explicou o médico norte-americano em entrevista ao JN. Desde a publicação de "Muitas vidas, muitos mestres" - o livro em que relata, pela primeira vez, a experiência de regressão a vidas passadas de uma paciente, Catherine, que sofria ansiedade -, Brian Weiss criou uma legião de admiradores e de críticos em todo o Mundo.

Nas suas obras, defende ideias tão controversas como a reencarnação, o reencontro de almas-gémeas e a transmissão de experiências e padrões emocionais de vida para vida. "Através da terapia regressiva, é possível chegar à causa do sintoma e curá-lo", sublinha o terapeuta. Como provas, apresenta relatos de pessoas que recordam, com elevado nível de detalhe, as suas famílias anteriores e que acabam por conseguir localizá-las. Há também casos de pacientes que descrevem correctamente acontecimentos, datas ou locais de que não tinham conhecimento e, ainda, os que falaram em línguas que não dominavam, durante as regressões.

"Mas, a prova mais importante é que cura. Mesmo que o paciente ou o terapeuta não acreditem em vidas passadas, funciona. Trata-se de uma técnica terapêutica, não de magia", garante Weiss.

O autor faz, ainda, questão de desmistificar a hipnose - estado de concentração ou relaxamento que permite aceder a conteúdos inconscientes - e os alegados perigos de ficar bloqueado numa memória ou perder o controlo. "É um processo em que se recupera uma memória, não uma máquina do tempo", salienta.

O propósito da vida e do ciclo de reencarnações é, para Brian Weiss, o desenvolvimento do potencial espiritual que acredita existir em todos os seres humanos. Uma espécie de escola em que vamos repetindo, em vários corpos (ou vidas), as lições que a alma ainda não aprendeu.

No seminário que decorreu, anteontem, em Lisboa, Brian Weiss abordou a temática do seu último livro: a progressão a vidas vindouras. A possibilidade de abrir uma janela para o futuro é aceite pelo psiquiatra com a mesma abertura com que encara os sonhos pré-cognitivos - como manifestações da intuição ou de um sentido que a ciência ainda não explica.

Actualmente, Brian Weiss, de 67 anos, já não exerce a prática clínica e dedica-se a dar conferências e formar terapeutas. Em Portugal, tem publicadas várias obras, incluindo "Muitos Corpos, uma só alma", "O passado cura" e "Só o amor é real".

Fonte: Hipnose liberta memórias de vidas passadas - JN

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