quarta-feira, 8 de outubro de 2008

NOTÍCIAS DE SAÚDE

 

Relaxamento com hipnose pode reduzir ondas de calor da menopausa, diz estudo

29 de setembro de 2008 (Bibliomed). A terapia de relaxamento com hipnose pode reduzir a freqüência e a força das ondas de calor em mulheres na menopausa, segundo estudo publicado no “The Journal of Clinical Oncology”. De acordo com especialistas, os problemas associados às ondas de calor, como falta de sono e dificuldades nas interações sociais, também podem melhorar com a terapia.

Os pesquisadores avaliaram mulheres sobreviventes de câncer de mama, comparando 26 que receberam o relaxamento com hipnose com 25 mulheres que não foram submetidas à técnica.

Essas mulheres foram escolhidas porque, muitas vezes, os medicamentos para prevenir a recorrência do câncer de mama aceleram a chegada da menopausa e aumentam seus sintomas. “Há uma necessidade real de estudar as emergentes interações mente-corpo para tratar essas doenças, porque muitas vezes as medicações não são uma opção”, explicaram os autores.

As pacientes que passaram pela hipnose relataram uma redução de 68% nas ondas de calor. Além disso, ouve melhora também na ansiedade, depressão e insônia. “Esse estudo valida que esse tipo de tratamento é eficaz na redução das ondas de calor”, finalizou o psicólogo e neurocientista Gary Elkins.

Fonte: Newpost Online. 25 de setembro de 2008.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Nem só de Mozart depende a inteligência - Mente e Cérebro

Nem só de Mozart depende a inteligência

Teoria que vinculava o desenvolvimento da capacidade intelectual à influência da música de Mozart foi revista e abriu espaço para outras possibilidades

por Ralph Schumacher


mozart

A idéia de que a música nos torna inteligentes se alastrou no início dos anos 90. Na época, a psicóloga americana Frances Rauscher, da Universidade da Califórnia, Irvine, coordenou um trabalho cujos resultados ficaram conhecidos como “efeito Mozart”. As pessoas observadas pela pesquisadora ouviram a sonata de Mozart para dois pianos e ré maior – KV 448 – durante dez minutos. Ao serem submetidas, logo em seguida, a testes de inteligência que focavam o raciocínio espacial, obtiveram resultados melhores do que as que não tinham passado pela mesma experiência ou que tinham ouvido apenas sons relaxantes. Nos Estados Unidos, os responsáveis pelas políticas educacionais receberam com euforia a descoberta publicada na revista científica Nature. Logo a música de Mozart passou a fazer parte da rotina das escolas da Flórida e os recém-nascidos do estado da Geórgia passaram a ser presenteados com CDs do músico austríaco.
Mas a febre do efeito Mozart logo encontrou a resistência de outros pesquisadores. Estudos posteriores concluíram que os benefícios cognitivos obtidos após o contato com a música eram, na verdade, temporários e se limitavam à capacidade de projeção espacial. Não se podia falar em um aumento geral da inteligência! Além disso, ficava cada vez mais claro que o efeito não estava atrelado exclusivamente à música clássica e menos ainda a Mozart em especial. Ao lado de Schubert e Bach, músicas pop e mesmo a leitura em voz alta de uma emocionante história de Stephen King também funcionavam tão bem quanto ou até melhor: na verdade, o resultado dependia da preferência individual de cada participante! Aparentemente, as pessoas pesquisadas só solucionavam as atividades do teste com mais facilidade quando os estímulos os inspiravam intelectualmente e os deixavam de bom humor.

Fonte: Nem só de Mozart depende a inteligência - Mente e Cérebro

Transformação de gente em coisa - Mente e Cérebro

 

vidaparaconsumo 

Vida para consumo – A transformação das pessoas em mercadoria. Zygmunt Bauman. Zahar, 2008. 199 págs., R$ 35,00.

Nos últimos anos, o sociólogo polonês Zygmunt Bauman tem apresentado aos leitores uma visão bastante crítica da sociedade contemporânea. Em seus livros (mais de uma dúzia deles publicados no Brasil, entre eles Amor líquido, O mal-estar na pós-modernidade, Modernidade e holocausto, Tempos líquidos e Vidas desperdiçadas), o pensador fala de relações e vínculos fragilizados, provisórios e descartáveis – ou líquidos, como ele mesmo os denomina. Em seu novo livro, Vida para consumo – A transformação das pessoas em mercadoria, Bauman afirma que um dos segredos mais bem guardados da sociedade é o de que as pessoas têm sido, sem perceber, ao mesmo tempo “promotoras de mercadorias e as próprias mercadorias que promovem”. Segundo o autor, o “teste” em que precisam passar para obter os prêmios sociais que ambicionam exige que “remodelem” a si mesmas como se também fossem objetos de consumo que precisassem ser aceitos e valorizados, ou seja, como produtos capazes de obter atenção e atrair demanda de fregueses.

Transformação de gente em coisa - Mente e Cérebro

Fibromialgia: uma dor que não passa

Fibromialgia: uma dor que não passa

Márcia Wirth

A fibromialgia é definida como uma síndrome de amplificação dolorosa não inflamatória e crônica, na qual a maior queixa é uma dor que ‘não dá sossego’, ‘constante’, ‘que nunca passa’. “Geralmente, os pacientes relatam que a dor atinge o pescoço, os braços, a coluna, as pernas. Muitas vezes é percebida como uma sensação de peso em uma parte do corpo. Em outras, compara-se a um forte aperto, uma queimação, um ardor", explica o geriatra Eduardo Gomes, diretor da rede de clínicas Anna Aslan. (www.annaaslan.com.br).

Embora suas primeiras descrições tenham sido registradas no século 19, somente em 1976, após as publicações do psiquiatra Harvey Moldofsky e do reumatologista Frederick Wolfe, a fibromialgia foi caracterizada como uma doença orgânica, que atinge de 2% a 5% da população. No Brasil, a porcentagem representa um número em torno de 3,5 a 8,9 milhões de portadores. Nos Estados Unidos, já é considerada um problema de saúde pública e afeta cerca de seis milhões de americanos. “Em geral, a doença atinge pessoas entre 30 e 60 anos, embora apareça também em adolescentes e crianças. Tem prevalência entre as mulheres, na proporção de oito a dez para cada homem”, informa o médico Eduardo Gomes, que também é especializado em terapia ortomolecular.

A fibromialgia é classificada como uma síndrome porque se caracteriza por um conjunto de sintomas. "O que está presente em todos os quadros é a dor difusa pelo corpo inteiro, presente na maior parte do dia", diz Eduardo Gomes. Em geral, a dor vem acompanhada de algumas outras manifestações como formigamento, irritabilidade, enxaqueca, cólon irritável, pernas inquietas e distúrbios do sono. "Os pacientes que apresentam a fibromialgia geralmente dormem mal, têm sono leve, entrecortado, não reparador. Ao despertar, a pessoa fica com a sensação que não descansou nada", explica o especialista.

É comum ainda que os fibromiálgicos apresentem alterações de humor, com quadros de depressão ou de ansiedade. De acordo com pesquisas, 25% dos portadores apresentam sintomas de depressão junto com dores difusas, enquanto 50% relatam aos médicos que já tiveram crises depressivas, antes de surgir o quadro doloroso.

Causas para o aparecimento da doença

As causas para o aparecimento da doença são multifatoriais. Embora não exista uma única causa palpável, como um tumor, uma inflamação ou uma lesão, a fibromialgia não é uma questão puramente psicológica. Os especialistas acreditam que sua origem está em uma alteração no mecanismo do controle da percepção e da modulação da dor. A presença de níveis aumentados de substância P (da palavra inglesa pain, dor), associada à menor quantidade de serotonina e noradrenalina, explicam, em parte, o aumento da sensibilidade dolorosa a ponto de um estímulo que normalmente causaria um pequeno desconforto ser sentido como uma dor de intensidade amplificada.

Quando existe uma baixa de serotonina e noradrenalina, há o aumento da sensação dolorosa porque o funcionamento do mecanismo de inibição da dor fica prejudicado. Depois, estes neurotransmissores que inibem a dor também têm a importante função de regular o humor. Por isso, níveis reduzidos desses neurotransmissores estão associados a quadros depressivos que, por si só, podem aumentar ainda mais a sensação de desconforto.

Como parte do quadro clínico, ocorrem também alterações em substâncias como o NMDA e o GABA, perpetuando a cronicidade do incômodo generalizado. “Como conseqüência, esses pacientes têm hiperalgesia, uma resposta exagerada a um estímulo doloroso, e alodínia, que é a sensação de dor proveniente de um estímulo geralmente não doloroso”, explica Eduardo Gomes.

Para diagnosticar a doença

Para diagnosticar adequadamente a fibromialgia é preciso estar atento aos seus vários sintomas. "O diagnóstico da doença é clínico, pois os exames complementares são absolutamente normais. Ele se baseia na presença do quadro característico de dor e no reconhecimento de pontos predefinidos que sejam dolorosos à pressão dos dedos do especialista", diz Eduardo Gomes.

Para estabelecer o diagnóstico da fibromialgia é preciso conhecer em detalhes a história do paciente, escutar suas queixas e procurar fatores emocionais ou quadros de depressão ou ansiedade. “Embora não sejam as causas diretas, as condições emocionais estão intimamente ligadas à enfermidade. Em nossas clínicas, fazemos também um exame complementar: um check-up celular, feito por meio de um microscópio eletrônico, que nos ajuda a chegar a um diagnóstico preciso. Dispomos também de um teste preditivo, o DetoxiGenomic, que aponta a suscetibilidade genética para o aparecimento da fibromialgia”, destaca o diretor da rede de Clínicas Anna Aslan.

Tratando a moléstia

Não existe uma terapêutica única para livrar o paciente de uma vez por todas das dores no corpo, problemas de sono, irritabilidade ou depressão associados. Mas a intensidade dolorosa poderá diminuir, com a evolução do tratamento, assim, a qualidade de vida poderá melhorar: "O tratamento da fibromialgia precisa ser individualizado. Se houver alguma doença associada, ela deverá ser tratada para eliminar mais essa causa de sofrimento. E assim se procede com cada uma das doenças associadas. Dentro do conceito da terapia ortomolecular, procuramos equilibrar este paciente, fazendo alterações significativas no seu estilo de vida. Por exemplo, aconselhamos o paciente a não ficar parado. Atividades físicas aeróbicas e de baixo impacto, como uma caminhada; e/ou um trabalho de musculação bem dosado são benéficos, pois aumentam os níveis de endorfinas, melhoram o bem-estar e ajudam no relaxamento", informa Eduardo Gomes.

O médico destaca que em alguns casos, juntamente com os exercícios, é necessário empregar medicamentos para manter a dor sob controle. “São prescritos medicamentos que atuam sobre os níveis de serotonina, melhorando o processo de inibição da dor e as mudanças de humor", explica.

Fonte: Comunique-se

Genética e Hereditariedade

 

Genovations: seis perfis de testes preditivos já estão disponíveis no Brasil

Exame genético revela ao paciente informações futuras sobre sua saúde

O propósito do Projeto Genoma Humano, concluído em 2003, era identificar todos os genes humanos. O resultado obtido indica que existem de 30.000 a 50.000 genes, mas não sabemos ainda o número absoluto. Embora já conheçamos a função de muitos, há um longo caminho a ser percorrido para conseguirmos compreender tudo o que fazem e como  funcionam os genes. “Para os profissionais que trabalham com genética humana e genética médica, conhecer bem a constituição e o funcionamento dos genes é muito importante para entender as doenças genéticas”, afirma o geriatra, Eduardo Gomes, especializado em terapia ortomolecular e diretor da rede de Clínicas Anna Aslan.

Testes preditivos no Brasil

As descobertas do Projeto Genoma Humano possibilitaram à medicina uma personalização da prática terapêutica, adotada com base no genoma do paciente. “A Medicina, antes baseada apenas na anatomia e na fisiologia, entrou numa nova era: a da terapia gênica e da manipulação celular. Com o genoma decodificado, muitas doenças serão evitadas e outras curadas pela manipulação dos genes. O alcance dessas novas possibilidades terapêuticas pode atingir objetivos nunca antes imaginados. Com o avanço das pesquisas torna-se viável, nas próximas décadas, sonhar com a cura de doenças degenerativas, como a esclerose múltipla, o Mal de Parkinson e doenças da medula espinhal que incapacitam movimentos e prejudicam a qualidade de vida”, afirma o geriatra Eduardo Gomes.

O Genovations é fruto destes avanços, é um teste preditivo. Já está disponível no Brasil, nas cinco unidades da rede de Clínicas Anna Aslan. O exame genético revela ao paciente informações sobre sua saúde, por meio de um rastreamento genético, buscando captar uma classe de mutação genética denominada polimorfismo de nucleótide simples  - conhecida pela sigla SNP - condição em que o portador desses genes mutantes manifesta tendência a desenvolver alguma patologia específica associada aos mesmos genes pesquisados. “O Genovations é uma referência no campo da medicina preventiva, pois identifica através da análise do material genético os riscos de doenças de cada paciente e aponta ações para proporcionar-lhe uma vida melhor. A prevenção é baseada na efetividade individual, ou seja, num tratamento personalizado para cada paciente”, explica o especialista em terapia ortomolecular Eduardo Gomes.

É importante compreender que doença genética não é sinônimo de doença hereditária. “Doença genética é todo e qualquer distúrbio que afeta o nosso material genético. Portanto, qualquer doença não infecciosa e não contagiosa que afete o material genético, em maior ou menor escala, é uma doença genética. O câncer, por exemplo, é uma doença genética, assim como a hipertensão, o diabetes e a obesidade”, explica Eduardo Gomes. Já as doenças hereditárias dependem unicamente dos genes para aparecer. São doenças nas quais as causas genéticas não deixam margem a qualquer chance de que a mesma não se manifeste. São doenças que não permitem qualquer manobra de prevenção e são inexoravelmente hereditárias, como a Síndrome de Down, a hemofilia e a polineuropatia amiloidótica familiar.

Entretanto, com os recentes avanços científicos, já sabemos que algumas características genéticas dependem não só dos genes, mas também de um ambiente favorável para manifestar-se. Ou seja, a doença se manifesta não apenas devido à propensão gênica apresentada pelo paciente. O aval para o seu aparecimento depende muito do ambiente em que o indivíduo vive, abrangendo seus hábitos de vida, sua alimentação. “É justamente neste momento que se abre a possibilidade de modular a expressão dos genes, buscando fazer com que o paciente não adoeça. A prevenção do adoecimento inclui mudanças no estilo de vida do paciente, novas orientações dietéticas e a suplementação vitamínica. Essa é a maneira do Genovations atuar e prevenir doenças genéticas”, diz Eduardo Gomes.

Como é feito o teste

“Utilizando uma pequena amostra de material genético, por meio da coleta de sangue, o exame avalia fragmentos do código genético de cada paciente”, explica Eduardo Gomes. A coleta de sangue é realizada no Brasil e enviada para análise no laboratório Genova Diagnostics, localizado em Asheville, nos Estados Unidos. O tempo médio de espera pelo resultado é de 30 dias. O resultado do exame não é enviado para a casa do paciente. É entregue na clínica onde foi feito. “Esta medida propicia ao médico a oportunidade de fazer a leitura e a correta interpretação das informações contidas no laudo de resultados dos exames ao lado do paciente. Após esta análise, o profissional indica a melhor prática terapêutica, baseada nas informações individuais apresentadas”, explica o geriatra Eduardo Gomes.

Este é o diferencial do Genovations em relação aos demais testes preditivos disponíveis no mercado americano, onde o interessado recebe um kit pelo correio, faz a coleta de seu material genético sozinho e, posteriormente, recebe o resultado em casa, sem acompanhamento médico. Após a leitura do resultado, não há desdobramentos, não há um médico para retirar suas dúvidas e não há a indicação de um tratamento a ser seguido para evitar o aparecimento da doença. “É importante que o médico acompanhe o paciente no momento da leitura dos resultados, pois o fato do resultado do Genovations atestar positivo para os SNPs pesquisados não nos dá a certeza de manifestação destas doenças. É preciso saber interpretar corretamente a informação científica. O Genovations revela uma elevada potencialidade deste paciente desenvolver as patologias destacadas para cada SNP testado”, explica o diretor da rede de Clínicas Anna Aslan.

Veja os exames disponíveis no Brasil:

O Genovations oferece uma linha personalizada de perfis diagnósticos preditivos. Cada um dos exames foca-se numa doença em particular ou num desequilíbrio fisiológico. Conheça os exames disponíveis no Brasil:

1)Perfil CardioGenomic®

O teste aponta suscetibilidades genéticas para:

• Hipercolesterolemia;

• Aterosclerose;

• Obesidade;

• Hipertensão;

• Doenças nas artérias coronarianas;

• Infarto de miocárdio;

• Tromboses;

• Disfunção endotelial;

• Derrame.

2)Perfil DetoxiGenomic®

O teste aponta suscetibilidades genéticas para:

• Reações adversas a drogas;

• Inúmeros cânceres;

• Desordens neurodegenerativas;

• Desordens de humor;

• Fadiga crônica;

• Fibromialgia;

• Estresse oxidativo.

3)Perfil EstroGenomic®

O teste aponta suscetibilidades genéticas para:

- Câncer de mama;

- Osteoporose;

- Aterosclerose;

-Trombose;

- Doenças do coração.

4)Perfil ImmunoGenomic®

O teste aponta suscetibilidades genéticas para:

• Asma;

• Doenças auto-imunes;

• Alergias;

• Doenças infecciosas;

• Inflamações ósseas;

• Artrite;

• Doença inflamatória dos ossos;

H. pylori;

• Doenças do coração;

• Osteopenia.

5)Perfil NeuroGenomic®

O teste aponta suscetibilidades genéticas para:

• Desordens neurodegenerativas;

• Desordens do humor;

• Estresse oxidativo.

6)Perfil OsteoGenomic®

O teste aponta suscetibilidade genéticas para:

•Baixa densidade óssea;

• Osteoporose;

• Osteopenia;

• Fraturas relacionadas ao processo de envelhecimento;

• Artrite.

Confidencialidade

O Genovations é um teste preditivo que assegura a privacidade e a confidencialidade de todas as informações ao paciente. Por este motivo, os resultados dos testes genéticos estão protegidos por um código de segurança que é informado apenas às Clínicas Anna Aslan. “Estas informações só serão utilizadas internamente pela clínica e estão sujeitas às mesmas normas éticas que os prontuários médicos. Os registros, eletrônicos e impressos serão mantidos sob uma rigorosa política de confidencialidade”, destaca Eduardo Gomes.

Fonte: UNIVERSO DA MULHER

Powered By Blogger