terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Terapia traz felicidade 32 vezes mais do que dinheiro

Como aumentar a felicidade?

…”Chris Boyce e Alex Wood compararam grandes conjuntos de dados onde milhares de pessoas haviam feito relatos sobre o seu bem-estar.

Eles compararam então as situações nas quais o bem-estar mudou devido à psicoterapia, com as situações nas quais o bem-estar aumentou devido à obtenção repentina de grandes somas de dinheiro, incluindo de prêmios de loteria a aumentos de salário.

Eles verificaram que 4 meses de terapia psicológica têm o maior efeito sobre o bem-estar. O ganho em bem-estar durante a terapia - que custa em média £800,00 - somente era superado por um aumento nos ganhos equivalente a £25.000,00.

Desta forma, em termos estritamente econômicos, a pesquisa demonstrou que é 32 vezes mais efetivo gastar o seu dinheiro em uma terapia do que perseguir um ganho financeiro capaz de lhe dar o mesmo aumento de bem-estar.”…

Leia o artigo na integra…

Terapia traz felicidade 32 vezes mais do que dinheiro

Não adianta insistir: dinheiro não traz felicidade

…"Pode ser que precisemos focar mais diretamente sobre os interesses pessoais urgentes, relacionados a coisas como a saúde e a vida familiar, em vez de sobre o mero acúmulo de bens materiais," propõe Richard Easterlin, considerado o fundador das pesquisas sobre a ligação entre felicidade e renda.

Leia o artigo na integra…

Não adianta insistir: dinheiro não traz felicidade

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ninguém acredita, mas ensinamos com nosso comportamento e não com palavras. Quando garota ouvia uma frase esquisita que dizia, “faça o que mando, mas não faça o que eu faço”. Frase contraditória não?!
Para educar alguém precisamos ser educados. Você é???
por Marly Molina


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

           O texto a seguir descreve de forma poética ‘o que’ e ‘quem’ nos tornamos… Vamos continuar assim? A cada dia mais adoecemos e mais infelizes nos tornamos. Como diz o sociólogo polonês Zygmunt Bauman tudo tornou-se descartável.
           Experimente uma pequena mudança hoje! Como diz o ditado, “o hábito faz o monge”.
por Marly Molina

georgecarlin "Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva esta carta a você e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo se quer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e ás pessoas que ama, mas em primeiro lugar, se ame... se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vem de lá de dentro. Por isso valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre."

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mulher, não discuta a relação; o homem não presta atenção - Saúde - Notícia - VEJA.com

Leia a pesquisa. Elas nos levam a pensar…

Para mim, cabe aqui uma reflexão importante de como homens e mulheres são educados para que diferenças cerebrais ocorram. Ainda não se sabe quem veio primeiro “o ovo ou a galinha”. Em questões humanas, onde muito se tem a aprender e descobrir, devemos entender as pesquisas como possibilidades atuais e não como comportamentos fixos e imutáveis.

Entendo educação como regras ou princípios entregues pelos pais e pela cultura, para serem seguidos à risca por aqueles que muito tem a aprender. Não tenho conhecimento de pais que eduquem de forma que os princípios sejam refletidos e criticados. E para a cultura (conjunto de regras usada por um grupo especifico), não há interesse em indivíduos questionadores, pois isto criaria muitos “problemas” para os que estão poder…

Enfim, não somos educados para o raciocínio ou para devolver inteligência.

Homens não são educados à empatia?

Mulheres são educadas para o equilíbrio quando expressam suas emoções?

Com pesar, somos apenas educados para obedecer. As pesquisas não negam.

Apenas alguns escapam dessa armadilha.

por Marly Molina

Mulher, não discuta a relação; o homem não presta atenção - Saúde - Notícia - VEJA.com

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Medicamentos psicoativos inibem conflitos sociais - Mente e Cérebro

  • O objetivo de qualquer terapêutica é facilitar a cura do paciente. Proponho refletir sobre o quanto esperamos que movimentos externos resolvam nossos problemas, quando a solução é interna, na busca por novas formas de viver. Facilitar não é sinônimo de resolver. Medicamentos suprem temporariamente químicos que um organismo saudável é capaz de produzir sozinho. Cabe a cada um dar o passo necessário para solucionar o que impede o bem viver.

                                                                                                                                                                                            por Marly Molina

07 de abril de 2010

Psicotrópicos podem impossibilitar pacientes de promover mudanças na própria vida

remediogde                               Antidepressivos e ansiolíticos são usados para superar conflitos emocionais e aumentar os limites do corpo diante dos problemas cotidianos. Mas, segundo tese de doutorado defendida pelo farmacêutico Reginaldo Teixeira Mendonça na Faculdade de Saúde Pública da Universidade São Paulo (USP), também questões socioeconômicas são influenciadas pelo uso da medicação. Por meio de um estudo etnográfico, o pesquisador percorreu o “caminho social” dos medicamentos.
Para isso, iniciou seu trabalho na farmácia pública de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e acompanhou a rotina de 23 voluntários. A área delimitada para a pesquisa incluiu favelas, conjuntos habitacionais e bairros de classe média alta.
Segundo Mendonça, o uso dessas drogas tem, inicialmente, a finalidade de auxiliar nos confrontos emocionais, mas acaba impossibilitando o diálogo, fazendo com que os conflitos sejam ignorados – em vez de resolvidos. “As relações sociais são pautadas pelos medicamentos, e essa tendência pode ser produtora de um silêncio que impede a pessoa de encarar qualquer mudança em relação a sua vida”, afirma. Entre os homens, observou-se que essas drogas são usadas principalmente para superar os limites do corpo (dormir menos, trabalhar mais), na tentativa de se manterem como provedores da família. A pesquisa recebeu o Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos de 2009, concedido pelo Ministério da Saúde.

Medicamentos psicoativos inibem conflitos sociais - Mente e Cérebro

segunda-feira, 29 de março de 2010

O amor é cego

Pesquisas científicas auxiliam a refletir sobre o que nos levam à determinadas escolhas em situações conflitivas. Aproveito a oportunidade da pesquisa sobre a “cegueira do amor” para promover reflexão sobre quais os motivos da traição ou quais os motivos do amor.

Para seguir algum raciocínio, apesar de escrever sobre amor, questiono o que se ama e por que amamos quem escolhemos?

Partindo da premissa que já sabemos o que amamos e por sequência, sabemos quem amar, escolhemos não trair por amor, por temer julgamentos sociais ou espirituais, para manter a posição social ou financeira, para manter a moral, manter aparência?… Onde inicia a traição? No pensamento ou na ação?

Traímos porque não amamos? Traímos porque aprendemos assim? Alguma vez questionamos aquilo que aprendemos?

Claro que cada um com seus botões poderá questionar e buscar as próprias respostas, pois na riqueza humana, cada um sabe o que acontece na própria pele, por vezes se perdendo e encontrando a si mesmo na experiência grandiosa da vida.

Leiam e boa reflexão!

Por Marly Molina

Pesquisa feita nos Estados Unidos indica que o amor é cego

Silvia Pacheco

Publicação: 28/03/2010 12:11 Atualização: 28/03/2010 12:17

Que a paixão e o amor deixam as pessoas sorrindo à toa e meio aéreas todo mundo sabe. Mas cientistas da Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, descobriram que esse estado de graça pode ir muito além: o amor torna o cérebro humano incapaz de prestar atenção em pessoas bonitas. Sim, a paixão é mesmo capaz de “cegar”, deixando os olhos do apaixonado insensíveis aos encantos de terceiros.

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Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores mediram a atenção de 113 homens e mulheres que foram expostos a várias fotos de pessoas, algumas reconhecidamente bonitas, outras nem tanto. Antes de olhar para as fotos, porém, parte dos voluntários teve de escrever um pequeno texto falando sobre o amor que sentia por seu parceiro, enquanto os demais fizeram uma redação sobre a felicidade de uma maneira geral.

Em seguida, com os olhos sendo monitorados por uma câmera e um computador, os participantes foram expostos às imagens. Aqueles que haviam escrito sobre o quanto gostavam de seus companheiros tendiam a ignorar as imagens das pessoas mais bonitas. “Seus olhos simplesmente não se fixavam sobre as fotos”, descreveu Maner no trabalho, ressaltando que essa rejeição só ocorreu com as imagens dos mais belos. Quando a foto era de uma pessoa de aparência comum, os apaixonados não desviavam o olhar.

Segundo os cientistas que trabalharam na experiência, essa reação ocorre porque, quando as pessoas pensam em amor, seu neocórtex (capa de neurônios que recobre os lóbulos frontais do cérebro) passa a repelir pessoas muito atraentes, que têm mais chances de fazer essas pessoas traírem seus parceiros. “Pessoas atraentes do sexo oposto evocaram respostas de autoproteção automáticas nos participantes que mantinham relacionamentos heterossexuais com compromisso”, afirmou Maner. Outra observação foi que, entre os homens, esse mecanismo antitraição foi quatro vezes mais forte do que nas mulheres.

Para o psicólogo Aílton Amélio da Silva, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em relações amorosas, esse mecanismo detectado na pesquisa norte-americana é resultado do processo evolutivo e pode ter a função de ajudar os machos da espécie a se manterem monogâmicos. “Há muitos benefícios evolutivos em uma relação monogâmica, e o organismo leva isso em conta.” Um deles seria a manutenção da prole. De acordo com o psicólogo, a tarefa do casal não é apenas procriar, mas também criar os filhos. “A união do casal voltada somente para a procriação é coisa de quando o homem vivia da caça e da coleta de alimentos, e os descendentes demoravam cerca de 11 anos para se tornarem independentes. Com a evolução, a natureza criou mecanismos de manter o casal unido durante um bom tempo para cumprir a tarefa de manter essa prole.”

O pesquisador da USP explica também que o relacionamento amoroso depende de vários mecanismos que restringem a percepção humana. “Ao dedicarmos nossa atenção a uma pessoa com a qual estamos envolvidos, a percepção a respeito das outras pessoas fica prejudicada, diminuída.” É o fato de o apaixonado superestimar o amado e, com isso, imaginar que não conseguirá outra pessoa melhor. Porém, se não fosse essa percepção, toda relação seria muito instável. “A pessoa se envolveria com a outra e continuaria exposta a outros relacionamentos, pulando de galho em galho”, afirma Silva.
 
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