segunda-feira, 29 de junho de 2009

Globo Vídeos - VIDEO - Cresce assustadoramente o uso da droga da obediência no Brasil

Globo Vídeos - VIDEO - Cresce assustadoramente o uso da droga da obediência no Brasil

 

O maior problema que crianças e adolescentes enfrentam é a falta de orientação de pais e Instituições educacionais. É quando criança, que disciplina, atenção, respeito, entre outras virtudes, devem ser ensinadas e cultivas pelos pais e na sequência pelas escolas.

Quando crianças não são orientadas em focar atenção nos afazeres e não são treinadas na disciplina – fazer o que não se gosta em um determinado tempo, para alcançar a longo prazo o que se quer – tornam-se impulsivas, consumistas, imediatistas e não conseguem desenvolver habilidades e potenciais para tornarem-se adultos bem sucedidos e equilibrados. Os pais perdem a autoridade nunca ensinada e cobram das escolas disciplina e boas notas. Ainda é pior quando pais acusam as escolas de não ensinarem bem os filhos. Os professores também não conseguem respeito e mais desorientados ficam as crianças e adolescentes. Quando esta situação se estabelece, a escola quer uma atitude dos pais, pois a criança/ adolescente torna-se incontrolável e intolerável. Neste momento delicado, fica mais  fácil levá-los ao médico/psiquiatra para que um psicotrópico resolva o problema rapidamente. Esse é o imediatismo e consumismo de pais e escolas.

Cuida-se dos efeitos e não da causa do problema. Quem mais sofre com esta situação são os jovens que se percebem fora do contexto sem entender o porquê.

Claro que em situações extremas, o medicamento deve ser utilizado junto com orientação aos pais, e uma reorientação psicológica e educacional à criança e adolescente.

Crianças e adolescentes precisam de boa educação para desenvolverem-se saudáveis em todas as áreas da vida.

Quem será o vilão desta história?

O que deve ser modificado?

Que os responsáveis por crianças e adolescentes façam uma reflexão profunda sobre o presente e futuro delas.

por Marly Molina

quarta-feira, 17 de junho de 2009

É possível aprender a ser feliz? | O POVO Online - Jornal do Leitor

A Filosofia contribui sobremaneira com as questões humanas. Refletir sobre o que queremos da vida deveria ser um hábito, que leva à saúde física, mental, emocional e por ai vai…

Creio que baseando nossos pensamentos em conceitos e princípios dos grandes filósofos da história, podemos nos orientar melhor no viver bem.

O texto a seguir nos remete a uma bela reflexão sobre a simplicidade do viver e recomenda que são os relacionamentos que nos fazem felizes. Será? Isto é o que Epicuro pensava. E você o que pensa? O que sente?

Você pode ser feliz apenas com a própria companhia?

O que vale a pena viver?

O que escolho viver?

O que é uma necessidade minha ou da sociedade?

Enfim, filosofia, psicologia, neurociências, e tantas teorias que ditam o viver bem. O que será que cada individualidade poderá construir para ser feliz??? Arisque-se, construa a tua, respeitando a si e ao próximo!

Boa reflexão!

por Marly Molina

É possível aprender a ser feliz?

O que mais propicia uma vida feliz são os relacionamentos humanos

Edilson Santana
23 Mai 2009 - 01h32min

As pessoas mais felizes do mundo não têm suas ruas asfaltadas, não dispõem de riquezas significativas e contentam-se com pouco. Para elas, a vida gira em torno da comunidade, da família e de tudo que podem fazer de bom às outras pessoas. Vida simples, trabalho honesto e nada de preocupação.
Será que dinheiro, consumo e poder podem trazer felicidade, se determinados anseios, apesar de satisfeitos, são sucedidos por outros e assim infinitamente, com uma rapidez que a mente humana não suporta? O conceito de riqueza é muito relativo. O sonho da independência financeira não passa de estímulos alucinantes impostos pelo sistema capitalista, provocando uma sede de poder, cujo objetivo a maioria da sociedade não alcança.
No entanto, dinheiro e prestígio estão no topo das metas a serem atingidas, à frente da família e dos amigos, o que é deveras surpreendente considerando-se que os valores que proporcionam felicidade encontram-se totalmente invertidos. O que mais propicia uma vida feliz são os relacionamentos humanos. Em seguida, vêm o sentimento de fazer algo útil, a perfeita condição de saúde e o gozo da liberdade. É redundante dizer, pois, que a maioria dos ocidentais ricos vive de modo inteiramente equivocado em relação aos seus valores. Fazem escolhas duvidosas, desejam uma segurança que provavelmente nunca alcançarão, sacrificam a autodeterminação por um salário mais alto e compram coisas que não necessitam, com a finalidade de impressionar gente das quais não gostam, com dinheiro que, efetivamente, não têm. Trata-se de um problema de dominação ideológica de cunho materialista, que suprime a vontade e impõe as regras do jogo.
Há mais coisas na vida que trazem felicidade do que apenas querer tudo. Desejos materiais geram um estado contínuo de insatisfação do qual não é possível escapar. Não são - por si só - o bem-estar e o dinheiro, nem mesmo idade, gênero, aparência, inteligência ou grau de educação, que tornam a vida plenamente feliz. A felicidade verdadeira é constituída, principalmente, por uma vida prazerosa, pela fruição de uma vida bem vivida, pela inclusão e pelo contentamento de desejos pessoais. Isso é razoável. A questão, entretanto, é como alcançar uma vida dessas. É possível obter uma meta tão desejável? É possível aprender a construir a própria felicidade? Em caso positivo, como fazê-lo?
Em resposta, Epicuro, filósofo grego que nasceu por volta de 341 antes de Cristo, na ilha de Samos, sugere que não é a posse, mas as relações sociais que trazem a felicidade mais duradoura. Os epicuristas, de maneira geral, defendem que uma pessoa equilibrada é a que retira sua felicidade das muitas pequenas alegrias da vida, a que vence os seus medos e a que vive em harmonia com os outros.
A psicologia contemporânea concorda com o velho pensador ao dizer que a felicidade pode e deve ser produzida e, para tanto, recomenda: “Quem não ocupa sua mente faz com que ela diminua em um processo que, usualmente, é acompanhado por sentimentos de desprazer”. Complementa Epicuro: “A regra é viver em sociedade!”. E explicava aos seus discípulos a importância de apreciar o “aqui” e o “agora” – o ramo das flores, a beleza das formas. “Prazeres escolhidos e nos quais nos concentramos aumentam a alegria de viver e tudo o que fazemos deve ser feito por inteiro”. “Antecipar o futuro rouba o momento”. “Exigir demais ou de menos de si mesmo são erros comuns”. A sabedoria da felicidade recomenda não levar a vida muito a sério e aprender a evitar algumas fontes de desprazer. Uma das mais danosas é a comparação. Quem compara perde e se angustia.
Ademais, lidar de modo leve com a contrariedade é uma sábia atitude. Saber extrair da própria infelicidade o seu lado bom. Certas pessoas que carregam grandes sofrimentos físicos dizem que viveram mais intensamente desde o início de sua doença. Crises, dificuldades e até golpes fatais possuem também seu lado curativo.
Por outro lado, é importante não insistir em circunstâncias nas quais não há o que mudar. De que adianta enaltecê-las sem as mínimas condições para concretizá-las?
A questão da felicidade, filosoficamente falando, pode até estar esclarecida. Porém, do ponto de vista da psicologia, ainda há muito a ser desvendado. Até quando a humanidade permanecerá tão próxima e, ao mesmo tempo, tão distante, da bem-aventurança, embora, de certo modo, seus caminhos possam ser ensinados e apreendidos?

É possível aprender a ser feliz? | O POVO Online - Jornal do Leitor

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Rivotril: a tarja preta mais vendida no País

         Parece que a maioria dos jovens segue o exemplo dos pais e antes ampliar a mente com raciocínios e sentimentos equilibrados e fortalecidos, preferem ser dominado e anestesiados por por vícios e exageros de todos os tipos. Vale salientar que qualquer exagero no uso de substancias, comportamento ou sentimento, que acarrete problemas de convivência ou a si próprio, requer tratamentos psicoterápicos adequados a cada caso, que modifiquem a forma de pensar, sentir e viver, sem que a vida perca o sabor, seja ele “amargo”, “doce”, “azedo”, “ácido” ou “salgado”…

       A vida só poderá ser BEM VIVIDA caso possamos experimentar e aproveitar o melhor que ela nos oferece. Sugiro o filme “Equilibrium” onde o tema se reporta ao uso de substancias que bloqueiam os sentimentos com a intenção de equilíbrio. Quanto sabor se perde…

por Marly Molina

Rivotril: a tarja preta mais vendida no País

31/05/2009 - 09:32 - Lecticia Maggi, repórter do Último Segundo

SÃO PAULO - Na lista dos remédios mais vendidos no País nos últimos 12 meses, o ansiolítico Rivotril está em segundo lugar, de acordo com o Instituto IMS Health, que audita a indústria farmacêutica. O remédio perde apenas para o anticoncepcional Microvlar. Considerando apenas os medicamentos de tarja preta, ele é o primeiro da lista.

Arquivo pessoal

Luana (de preto) toma Rivotril há 6 anos

A alta no consumo de um remédio, que só pode ser vendido com retenção da receita, é assunto polêmico entre a classe médica. Especialistas ouvidos pela reportagem do Último Segundo apontam pelo menos três fatores para explicar este consumo exagerado: uma preocupação maior com a saúde mental, a falta de consciência de alguns pacientes que ignoram a recomendação médica e o despreparo de parte dos profissionais de saúde.

Segundo o psiquiatra Edson Capone de Moraes Junior, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o modelo médico existente, que separa corpo e mente, contribui para o aumento nas prescrições do Rivotril. “Ao invés de atuar no problema, trata-se a consequência”, diz. “Há médicos que não diferenciam quadros de depressão, ansiedade e psicose, e para todos indicam o mesmo remédio”.

O psiquiatra afirma que o Rivotril – há 35 anos no mercado - passou a ser considerado uma das opções mais “seguras” pelos médicos por ter boa tolerância no organismo. “Você não erra muito. Ele é facilmente aceito pelos pacientes”, afirma, acrescentando que, se houvesse psiquiatras para realizar o diagnóstico correto, não seria necessário tanto Rivotril.

“Alguns médicos quando se deparam com pacientes com distúrbios mentais é comum iniciarem o tratamento com um ansiolítico. Então, se não resolvem o problema, passam para um antidepressivo”, afirma.

O psiquiatra e psicanalista Plinio Montagna, presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, acrescenta ainda que, graças aos “bilhões de dólares injetados na publicidade de laboratórios farmacêuticos”, hoje não existe mais o receio em tomar uma medicação para distúrbios psiquiátricos. “Existe até certa glamorização da medicação”, considera.

Uso controlado

Para o Rivotril, não há consenso sobre o tempo seguro de uso. A dependência ao medicamento varia conforme a dose e a predisposição do paciente, mas, segundo Junior, o uso não deve passar de quatro meses. “Se o paciente é extremamente ansioso não posso tratá-lo com Rivotril a vida inteira”, afirma.

O Rivotril tem cinco ações principais no organismo. Serve como anticonvulsivante para casos de epilepsia, relaxante muscular, ansiolítico, hipnótico e sedativo, sendo que, na visão de Junior, são as três últimas funções que impulsionaram as suas vendas.

A princípio, ele era divulgado entre a classe médica apenas como um anticonvulsivante, sendo os seus demais usos conhecidos e ampliados nos últimos anos.

O medicamento é da classe dos benzodiazepínicos, como Lexotan, Valium, Diazepam e Frontal, e tem como princípio ativo o clonazepam. Junior explica que a substância é absorvida pelo organismo, passa pela circulação sanguínea e age em um sistema chamado Gabaérgico, inibindo a atividade cerebral e acalmando. “Ele é um dos mais potentes. Se tiver três benzodiazepínicos concorrendo no seu cérebro, ele chega primeiro”, afirma.

No entanto, Junior esclarece que apenas para casos de epilepsia ele é usado sozinho. Em casos de depressão e transtorno bipolar, por exemplo, é apenas adjuvante e serve para complementar o tratamento principal.

“Não vivo sem”

Arquivo pessoal

Luiz não conseguia parar com Rivotril

Mas muitos ignoram o uso correto do medicamento. A funcionária pública Luana Cardoso, de 24 anos, de Porto Alegre, é um exemplo de paciente que não segue o prescrito pelo médico. Ela afirma que toma Rivotril há seis anos “entre idas e vindas” e "faz de conta que segue as recomendações médicas", mas, na verdade, administra do seu jeito.

Após ter tido uma Síndrome do Pânico, o psiquiatra recomendou que tomasse dois comprimidos de Rivotril por dia, um pela manhã e outro à noite. Mas Luana só faz isso de segunda à quinta-feira. Aos finais de semana, não toma para poder ingerir bebida alcoólica. “Minha família toda usa Rivotril e como já vi o que acontece com quem usa e bebe prefiro não arriscar”, afirma. O medicamento potencializa o efeito do álcool e, em doses muito altas, pode levar ao coma. “O médico sempre diz que não o engano, só estou me enganando, mas não vou viver mais ou menos por causa de um remédio”, diz.

Um dos sinais de tolerância do corpo ao remédio é precisar de doses cada vez maiores para alcançar o efeito desejado, além do que o psiquiatra Junior chama de “necessidade subjetiva” do uso da substância. “Antes, o paciente tomava quando estava muito nervoso. Depois, a qualquer sinal de ansiedade”, afirma.

O estudante V.G.A, de 23 anos, é um dos que diz não conseguir mais viver sem o remédio. Começou a tomar há três anos por indicação do médico, após ter um surto psicótico, provocado, principalmente, segundo ele, pelo uso assíduo de maconha. “Era uma pessoa ansiosa e tinha sintomas de depressão, mas a cannabis mascarava isso”, considera.

Após o surto, quando V.G.A afirma que teve “pensamentos absurdos e mania de perseguição”, o médico o receitou um antidepressivo e 6 gotas de Rivotril por dia. “Hoje estou tomando 25 gotas por conta própria, à noite. Não durmo caso não tome. Me considero viciado”, conta.

O bancário e estudante de psicologia Danilo Perucci, de 22 anos, também não vive sem o remédio. Ele procurou um psiquiatra após ficar com insônia por problemas familiares. Para o sono, recebeu uma caixinha de Rivotril. Hoje, admite que faz um uso “cíclico” do medicamento, toma seis meses e para seis, sem seguir qualquer recomendação. “Uso por conta própria, só retorno para pegar outra receita”, confessa.

Perucci, que se diz “dependente psicológico” do remédio, afirma que nunca teve problemas para conseguir novas cartelas. “Eu vario entre três psiquiatras do meu plano de saúde que me receitam Rivotril sem muitas perguntas”, conta.

Saúde em risco

A partir de dois meses, médicos dizem que o uso deve estar sob constante monitoramento. Além da dependência química, que é o maior dos riscos e pode ser irreversível, o uso contínuo por anos pode causar perda de memória, irritabilidade e até mesmo depressão. Durante a gravidez, pode até mesmo causar aborto. “Como todos os sedativos do sistema nervoso central, em doses muito altas podem causar sonolência, reflexos diminuídos, confusão, coma, parada respiratória e, no extremo, morte. Mas as doses precisam ser muitíssimo altas”, acrescenta Montagna.

Para quem resolve parar com Rivotril o caminho nem sempre é fácil. O estudante de direito Luiz Roberto Blum, de 26 anos, demorou seis meses para conseguir. “Um psiquiatra me disse: ‘pare de tomar hoje’, mas eu não consegui ficar um dia sem. Tive sintomas de pânico e náuseas”, revela.

Aos poucos, Blum conseguiu substituir o remédio por outro ansiolítico, mas demorou seis meses para conseguir parar completamente. “O médico sempre me dizia para tomar somente quando necessário, o problema era que eu sempre achava necessário”, lembra.

Ansiedade necessária

De acordo com psiquiatras, a linha que separa a ansiedade natural daquela que deve ser tratada é delicada e, caso não seja avaliada com cuidado, o paciente corre o risco de eliminar emoções importantes para o desenvolvimento da mente. “Certo grau de ansiedade é necessário e inerente à condição humana”, afirma Junior.

Montagna completa que a ansiedade funciona como propulsora da ação e do pensamento. “É uma espécie de combustível para o funcionamento do ego. Podemos compará-la com a tensão das cordas de um violão. Se estão muito frouxas, não sai música. Se muito estiradas, podem até romper-se e também não haverá música. Num grau de tensão ótimo, aí, sim, podemos extrair música”, explica.

Mesmo quando considerada uma doença, os especialistas concordam em dizer que nem sempre o tratamento com remédios é a melhor opção. É preciso verificar os motivos que estão causando a ansiedade e atuar neles. “Muitas pessoas acham que tomando drogas de última geração estão sendo bem tratadas, mas, muitas vezes, é preciso diminuir as dosagens para que o paciente tenha outra dimensão do que acontece. A psicanálise pode ser bastante útil nesses casos”, completa Montagna.

Ranking dos medicamentos mais vendidos no País

Até Março de 2009


Microvlar


Rivotril


Puran A-4


Hipoglós Na


Busco-a Composto


Neosaldina


Salonpas


Novalgina


Ciclo 21

10°
Sal De Eno

2008


Microvlar


Rivotril


Puran A-4


Hipoglós Na


Neosaldina


Busco-a Composto


Salonpas


Tylenol


Novalgina

10°
Ciclo 21

2004

Fonte: IMS Health


Microvlar


Neosaldina


Hipoglós Na


Busco-a Composto


Novalgina


Rivotril


Tylenol


Cataflam


Neovlar

10°
Luftal

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