domingo, 15 de julho de 2012

Alerta sobre a banalização de remédios tarja preta por crianças e adolescentes



...Quando não mais interessa educar e se dedicar à família, parece que fica mais fácil medicar...

...Quando não mais interessa educar e se dedicar à família, parece que fica mais fácil medicar...


Entender que os tempos mudaram e que a constelação familiar não é mais a mesma, ok! Mas lagar às traças?!!!
Outro dia ouvi de uma amiga professora que a maioria de seus alunos são filhos de pais separados e que esta crianças são cuidadas por avós, quando estas se propõem a cuidar dos filhos dos filhos. As avós também estão diferentes... Querem viver a vida que no século passado não foi permitido por questões culturais.

Parece que quem perde neste momento são as crianças que não tem mais quem as eduque, quem as construa. Não tem quem as ensine o que é certo e errado, bom e mau...
Humanos não são como outros animais que em poucos dias saem andando. Pesquisa sobre o desenvolvimento humano, reconhece que só estamos fisicamente prontos por volta dos 2 anos de idade. Como não daria para nos carregar na barriga, nascemos antes a fim de que alguém ajude no resto da construção.
No reino animal "irracional", os pais ensinam seus filhotes a buscar sua própria sobrevivência e só então se afastam. ...



Talvez o melhor é que se estabeleça de uma vez por todas o "não querer ter filhos", já que pesquisas indicam que casais sem filhos são mais felizes.


Como o ser humano é paradoxal, ter ou não ter filhos, eis a questão atual...
O que será desses filhos amanhã?


Na Alemanha, quando a família se propõe a ter filhos, um dos pais fica em casa por 2 anos, com uma pensão do governo para que possa cuidar em tempo integral desse novo ser que requer cuidados e dedicação continua. Os pais decidem quem ganha menos e que pode então ficar em casa para essa tarefa. Pode ser o pai ou a mãe. Não há babá na Alemanha.


Aqui, as mães procuram babás e depois não suportam seus próprios filhos!
Virtudes como disciplina, bom senso, equilíbrio, dedicação, entre outras, tão necessárias para a construção humana, deixa de ser ensinadas. E assim, nada como um "remedinho", para resolver os problemas de não educação.
As escola também não podem ensinar porque os pais são os primeiros a reclamar de qualquer situação que implique em seguir regras de boa conduta.
Esta situação é desanimadora!


Estamos em um país que não interessa que a população seja educada, pois assim é mais fácil ser manipulada por políticos que visam aquisições financeiras inadequadas, pela indústria farmacêutica e por profissionais inconsequentes e de má formação, em prol de uma população desgastada por não conseguir desenvolver-se ou ter consciência da própria condição.
Deveríamos refletir também sobre a questão das drogas ilícitas - que são um problema porque não cobram impostos?!!
Drogas lícitas são permitidas para todos, e mais e mais pessoas as usam. Ao invés de resolver seus problemas, mascaram usando drogas que deixam todos sem refletir e com a sensação de pseudo felicidade.


Toda educação de nosso país está comprometida!


O mundou mudou sim! Isto não é ruim. Faz parte da evolução.
O ruim, é que sem educação não há maneiras adequadas de se construir o melhor do ser humano.


Bom, como tudo é paradoxal, espero que alguns que lerem este texto, possam refletir e fazer mudanças que façam a diferença para a família e talvez um pouquinho para o país.


Boas reflexões!


por Marly Molina




Leia o texto na íntegra: Especialistas alertam para banalização do uso de remédios tarja preta em crianças - Cenário da Notícia em Lucas do Rio Verde e Região




...De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, é cada vez mais comum médicos receitarem psicotrópicos para tratamento de dificuldades de aprendizagem, manifestada por dislexia, transtorno de déficit de atenção (TDA) e hiperatividade, por exemplo.




...O Metilfenidato é o mais usado: sua comercialização subiu de 70 mil caixas vendidas em todo o mundo, no ano 2000, para mais de 2 milhões de caixas, em 2010. O Brasil é o segundo maior consumidor desse medicamento, análogo às anfetaminas e com sérios efeitos colaterais.




...A representante do Conselho Federal de Psicologia, Marilene Proença, afirmou que esse é um típico caso da chamada "medicalização", em que problemas de ordem social são tratados como doença, apesar da falta de base científica para o diagnóstico. "Elas estão sendo vítimas da compreensão de que o fenômeno educativo é algo apenas do âmbito do indivíduo.




...Diante da abrangência do problema não só entre crianças e adolescentes, foi lançado o Fórum sobre Medicalização da Educação e da Sociedade, que denuncia a banalização do uso de vitaminas, ansiolíticos e de medicamentos fitoterápicos, alopáticos e homeopáticos. Alguns causam dependência.




...a professora do Departamento de Pediatria da Unicamp e integrante do Fórum sobre Medicalização, Maria Aparecida Moisés, os principais alvos da medicalização são as áreas de comportamento e de aprendizagem, "não por acaso, as mais difíceis de diagnosticar". Ela acrescentou que o problema da medicalização é coletivo, social, político, econômico, cultural.




...Maria Aparecida afirmou ainda que agora surgiu outro transtorno, o TOD, que é o Transtorno de Oposição Desafiadora, que é quem questiona muito. “Quem sonha tem déficit de atenção. Eu não nego que há pessoas com mais dificuldade para aprender, que aprendem de modos diferentes e com comportamento muito fora do padrão. A questão é: o que está acontecendo com essas pessoas, que geralmente estão pedindo socorro? A gente está precisando reaprender a enxergar as crianças e os adolescentes e a escutar o que eles têm a nos dizer".




...Marketing da indústria farmacêutica

Os especialistas atribuem essa tendência ao marketing da indústria farmacêutica, que oferece brindes aos médicos pela quantidade de remédios de determinada marca receitados aos pacientes...











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